O dólar chegou a encostar em R$ 4,18, nesta quinta-feira, em sessão que prometia ser marcada por estresse, após a Argentina pedir mais prazo aos credores para pagar as dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a alta perdeu um pouco de força na parte da tarde e voltou a acelerar os ganhos apenas perto do fechamento. A moeda terminou com valorização de 0,31%, a R$ 4,1709, maior cotação em 350 dias (em setembro do ano passado, o dólar atingiu a maior cotação desde o Plano Real). Em agosto, o dólar acumula ganho de 9,2%.
No mercado de ações, o avanço de 0,4% do PIB no segundo trimestre (de 0,2% e acima da mediana das estimativas), em dia de alívio no exterior, abriu espaço para uma alta firme da bolsa, que retomou o nível de 100 mil pontos, nesta quinta. Sustentado por papéis ligados a commodities, varejo e bancos, o Ibovespa avançou 2,37%, aos 100.524 pontos, no fim da tarde.