Sete estados já pediram apoio federal para combater incêndios na Amazônia

Ministério da Economia informou hoje, em nota ter aprovado descontingenciamento imediato R$ 38,5 milhões do orçamento da Defesa para ações de combate ao fogo

Imagens divulgadas pela Nasa mostraram a fumaça de queimadas na floresta | Foto: Nasa / Divulgação / AFP / CP

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), neste domingo (25), autorizou o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Acre, Mato Grosso e Amazonas. Com isso, são sete os estados que solicitaram apoio federal nas operações, já que Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará haviam feito o pedido desde a última sexta-feira, quando o presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a atuação dos militares da União. A medida vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.

Segundo o texto, o emprego dos militares é autorizado apenas mediante requerimento do governador de cada estado da região. A Amazônia Legal é um território que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, do Tocantins e do Maranhão. Amapá e Maranhão ainda não pediram ajuda oficialmente.

Ontem, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que cerca 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações.

Já o Ministério da Economia informou hoje, em nota ter aprovado o descontingenciamento imediato R$ 38,5 milhões do orçamento da Defesa para custear os trabalhos de combate aos incêndios conduzidos pelas Forças Armadas.

Aviões em operação

A Força Aérea Brasileira (FAB) emprega, desde ontem, duas aeronaves C-130 Hércules no combate aos focos de incêndio na Amazônia. O aeroporto de Porto Velho é usado como base. Cada aeronave pode carregar até 12 mil litros de água.