Governo explica ações contra queimadas na Amazônia; quatro estados já pediram ajuda

Ações serão concentradas onde há um maior número de focos de incêndio

Ações serão concentradas onde há um maior número de focos de incêndio. Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Em entrevista coletiva na manhã deste sábado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo da Silva, e o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro do Ar Raul Botelho, explicaram algumas das ações do governo federal para combater os incêndios na Amazônia.

Na explanação inicial, Salles pediu apoio dos governos estaduais para um combate mais efetivo às queimadas na região. “Pedimos aos estados para que nos apoiem nas ações de fiscalização e controle. Não é possível desenvolver atividades de fiscalização sem apoio estadual”, destacou. O ministro detalhou que Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins já solicitaram o apoio do Exército. A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) fica em vigor por um mês a partir deste sábado.

Já Botelho destacou que as ações serão concentradas onde há um maior número de queimadas. Em Porto Velho, Rondônia, duas aeronaves C-130, com capacidade de combate a incêndio de 12 mil litros de água, já estão atuando.

De acordo com o ministro da Defesa, o efetivo em Rondônia conta com cerca de 700 homens que podem ser deslocados para missões de combate na região. Um helicóptero do Ibama está em deslocamento para área para auxiliar nas operações. No total, um efetivo de 44 mil homens podem ser deslocados para a região atingida pelos incêndios, caso exista necessidade.

Enquanto a coletiva ocorria, o presidente Jair Bolsonaro postou no Twitter um vídeo de uma entrevista do General Eduardo Villas Boas, concedida ao jornalista Pedro Bial em setembro de 2017. No post, escreveu que “dói na alma ver brasileiros não enxergando a campanha fabricada contra a nossa soberania na região”.

Verba disponível

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que a pasta assegurou no orçamento R$ 28 milhões para gastos com ações de GLO, embora o valor esteja contingenciado. De acordo com ele, porém, uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, acertou o desbloqueio da verba. “Eu estou numa fase em que eu só acredito quando eu abrir o cofre e ver”, afirmou.

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