Exportação de lácteos para a China é tema de debate na Expointer

Foto: Arquivo/Emater-RS

A 42ª edição da Expointer será palco do debate sobre o acordo entre o Brasil e a China para a exportação de lácteos. O encontro ocorre na tarde deste sábado, no Auditório da Administração do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O objetivo do evento é orientar e promover a discussão entre a cadeia produtiva do leite, a fim de conhecer os principais desafios e oportunidades que surgem através do acordo.

Ainda no mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite e, desde então, as dúvidas começaram a surgir. De acordo com o chefe do serviço de inspeção federal do Mapa Leonardo Isolan, o país habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para a exportação de produtos. Desses, seis são do Rio Grande do Sul. “Esse acordo é o primeiro grande passo para habilitar novas plantas no Brasil”, afirma Isolan, que, durante o encontro, falará sobre os procedimentos necessários para a exportação.

A entrada em vigor das Instruções Normativas do Leite (INs 76 e 77) do Mapa, que visam uma melhor qualidade do produto, ajudou o Brasil a competir com outros países que exportam para a China, segundo Isolan. “Agora, é necessário um trabalho em conjunto entre o poder público e a iniciativa privada para conseguirmos manter o Brasil no mercado chinês, através da comercialização de leite em pó e queijo, na primeira etapa, e depois com os demais derivados lácteos.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o mercado chinês é gigante e altamente estratégico. “O maior desafio é, sem sombra de dúvidas, a busca de uma melhor competitividade dentro do setor”, declara.

O evento é uma promoção conjunta entre o Sindilat, I-UMA e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado.