Bolsonaro credita queimadas a clima quente, mas promete “tolerância zero” a crimes na Amazônia

Presidente disse, ainda, que situação não pode servir de pretexto para possíveis sanções de outros países

Foto: Carolina Antunes / PR / Divulgação

Em cadeia nacional de rádio e TV, na noite desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre as medidas adotadas pelo governo federal para combater os incêndios na Amazônia Legal. O presidente creditou a situação, ainda, ao clima mais quente em 2019, e lembrou que queimadas se repetem a cada ano. A principal medida de controle é a assinatura da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por parte das Forças Armadas para atuação na região.

De acordo com Bolsonaro, a questão da Amazônia vem atraindo a “atenção do Brasil e do mundo” nas últimas semanas. O presidente citou que a floresta é parte essencial da História e do território do país. “Pela minha trajetória como militar e homem público, tenho profundo respeito pela Amazônia, e a proteção dela é nosso dever”, assegurou.

Bolsonaro garantiu que o governo federal ofereceu ajuda a todos os Estados que fazem parte da Amazônia Legal, e voltou a citar a assinatura da GLO, que garante a atuação das Forças Armadas no território, a fim de ajudar a combater desmatamento ilegal, atividades criminosas e o avanço de queimadas na região. “Somos um governo de tolerância zero com a criminalidade e com a área ambiental não será diferente”, disse.

O presidente reforçou que as queimadas na região ocorrem em todos os anos, e reafirmou mais uma vez que o país é exemplo de sustentabilidade. “Em anos mais quentes, elas acontecem com maior frequência. Mas não estamos satisfeitos com isso, e vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia”, garantiu.

Bolsonaro ainda criticou a proliferação de “mensagens infundadas” sobre o tema dentro e fora do Brasil. “Seguimos abertos ao diálogo com base no respeito, na verdade e cientes da nossa soberania”, completou.

Para o presidente, a atual situação da Amazônia não pode servir de pretexto para possíveis sanções de outros países. “Incêndios ambientais existem em todo o mundo”, argumentou.

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