Ato contra cortes na educação termina de forma pacífica em Porto Alegre

Atos semelhantes já haviam ocorrido duas vezes, em 15 de maio e 14 de junho

Foto: Samantha Klein / Especial

Cerca de 85 cidades do país tiveram rotina atípica, nesta terça-feira. Em Porto Alegre, ocorreu o mesmo. Escolas públicas e a Ufrgs tiveram aulas canceladas enquanto estudantes e trabalhadores participaram de um protesto — organizado popularmente a nível nacional — em defesa da educação gratuita e contra medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro, em especial as que envolvem cortes no orçamento da educação. Atos semelhantes já haviam ocorrido duas vezes, em 15 de maio e 14 de junho.

Ao longo do dia, os manifestantes se concentraram com cartazes e carros de som em diversos pontos da cidade. Inicialmente, o principal foco dos atos era o Palácio Piratini, em função do congelamento de reajustes e do parcelamento salarial.

A maior concentração, contudo, ocorreu no fim da tarde desta terça, na Esquina Democrática, no Centro Histórico. Estudantes, professores, funcionários públicos e sindicatos fizeram a entrega de panfletos informativos e discursaram. Presentes ao local, funcionários dos Correios pediam assinaturas para a não privatização da empresa.

Perto das 20h, os manifestantes saíram da Esquina Democrática e caminharam até a Faculdade de Educação (FACED) da Ufrgs, passando respectivamente pela avenida Júlio de Castilhos e o Túnel da Conceição. EPTC e Brigada Militar acompanharam o trajeto. Mais tarde, por volta das 20h30min, os manifestante encerraram o ato político.

O trânsito sofreu alterações e bloqueios temporários no decorrer da caminhada. A Brigada Militar e a organização do ato não divulgaram, até o momento, o número de participantes.

*Com informações das repórteres Samantha Klein e Francieli Stefani