Deputada gaúcha alvo de processo no PSB diz que “voto consciente não pode ser punido”

Liziane Bayer contrariou decisão do partido e apoiou reforma da Previdência na Câmara

Deputada Liziane Bayer disse que quer permanecer no PSB | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A deputada federal Liziane Bayer analisa o processo que responde na Comissão de Ética do PSB. A sigla abriu procedimento interno contra a gaúcha e outros dez parlamentares que votaram a favor da reforma da Previdência na Câmara. O comando da legenda ofereceu um prazo de dez dias para defesa dos deputados. O grupo dissidente ainda estuda se irá apresentar um documento em conjunto. Bayer, que assumiu o mandato neste ano, reconhece que o PSB fechou questão contra a reforma. No entanto, a deputada ressaltou que tinha convicção no voto favorável à medida.

O PSB cogita punir os dissidentes, inclusive, com a expulsão da sigla. A deputada disse confiar no bom senso da Comissão de Ética do partido. “O voto consciente não pode ser punido”, afirmou. Não negando receber convites para entrar em outras agremiações, Liziane Bayer diz querer permanecer no PSB. “Não estou avançando em conversas com outros partidos, nada disso”, concluiu.

Outro dissidente gaúcho foi o deputado Marlon Santos (PDT). O parlamentar também responde a um processo interno por contrariar decisão partidária. Nas redes sociais, Santos garantiu que pretende ficar no PDT.