Com risco de queda, prédio da Baronesa do Gravataí é demolido pela Prefeitura da Capital

Conforme o Executivo, imóvel causava riscos a pedestres

Prédio da Baronesa do Gravataí foi destruído. Foto: Guilherme Kepler

A demolição de um imóvel do município, localizado na rua Baronesa do Gravataí, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, foi iniciada na manhã desta quinta-feira. A iniciativa partiu de uma vistoria realizada por técnicos da Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade e pela Defesa Civil, em 1º de julho. Conforme o documento, o teto do prédio e as estruturas internas apresentam risco de desabamento. Foi constatado também que o restante da cobertura apresenta o mesmo risco, incluindo a queda de telhas. Parte dos telhados, inclusive, já caiu sobre a calçada, colocando em risco a segurança dos pedestres.

A recomendação dos técnicos do Município foi a demolição dos imóveis, cercamento do terreno e indicação para permuta da áreas. Técnicos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) realizaram a retaguarda, abordagem e acompanhamento de cinco famílias que estão no local, que não fazem parte da Ocupação Baronesa. Equipes da fundação estiveram dias antes e reforçaram a oferta dos serviços como abrigos, albergues, Centros Pop.

O imóvel, que anteriormente havia sido cedido à Brigada Militar, sofreu um incêndio em março deste ano e depois foi ocupado, o que levou a Procuradoria-Geral do Município (PGM) a ajuizar ação de reintegração de posse. No dia 7 de junho, houve a desocupação do prédio. Para as 10 famílias que estavam na Ocupação Baronesa, foram ofertados os serviços da Fasc e auxílio moradia. Três famílias já estão usando o benefício em moradia alugada, uma vai ingressar na moradia no próximo mês. A fundação ainda aguarda a indicação do endereço do imóvel para o aluguel de três famílias. Outras três ainda não solicitaram o auxílio.

A prefeitura vem trabalhando a questão da desocupação e proteção da área, visando a garantir a segurança e reduzir danos às famílias e as pessoas que transitam próximo ao imóvel. O terreno onde está o prédio, que pertence ao Município, é um dos que está em condições de ser alienado ou voltado para permuta em troca de obra na área social, saúde, educação e na qualificação e modernização da administração pública com a unificação dos serviços municipais para melhor atendimento a população. Já tramita na Câmara projeto de lei que propõe a alienação ou permuta de imóveis pertencentes ao município, desde 2018.