Pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, conseguiram eliminar o HIV de todo o genoma de um animal vivo pela primeira vez por meio de um medicamento de ação lenta e edição de genes. É o que mostra um estudo publicado nesta terça-feira na revista científica Nature Communications.
A descoberta sugere que essa pode ser a base para a cura da doença, com testes clínicos em humanos previstos para o segundo semestre de 2020.
Até o momento, pesquisas conseguiram eliminar o HIV em duas pessoas. Ambas tinham câncer de sangue terminal e foram submetidas a transplantes de medula óssea.
A medicação utilizada no estudo mais recente se chama Laser Art. Conjuntamente com a edição de genes CRISPR, ela promoveu a eliminação do HIV em todo o genoma de um terço de camundongos analisados em laboratório.
A edição de genes ficou a cargo de pesquisadores da Temple University, na Filadélfia, nos Estados Unidos.