Polícia segue sem pistas sobre suspeito de ataque com ácido na Capital

Imagens de câmeras de segurança foram analisadas, mas não ajudaram

A Polícia Civil segue sem pistas sobre o suspeito de atacar com ácido pessoas na zona Sul de Porto Alegre. De acordo com o delegado Luciano Coelho, responsável pelo caso, as equipes trabalharam durante todo o final de semana, mas sem sucesso.

O delegado verificou as imagens de câmeras de segurança da região, mas informou que ”elas não ajudaram em nada”. Um veículo Hyundai foi identificado, mas não foi possível conferir a placa. Também não há retrato-falado do suspeito.

Quatro mulheres e um homem tiveram partes do corpo queimadas após serem atingidos, na rua, em diferentes horários do dia. A polícia suspeita que o líquido se trate de ácido de bateria.

Os ataques ocorreram de duas formas: o primeiro caso ocorreu na noite de quarta-feira, por volta das 23h, quando um homem, de bicicleta, surpreendeu Bruna Machado Maia, de 27 anos, na rua Santa Flora, bairro Nonoai. Ela fazia o caminho de volta para casa, após o trabalho. Em entrevista à Rádio Guaíba, a vítima relata que ele se aproximou e gritou “olha a água” antes de jogar o líquido.

No segundo caso, um homem usou um carro branco para o ataque. Gladis Nivinski, de 48 anos, seguia a pé para o mini-mercado onde trabalha, na sexta, quando sofreu o ataque, na rua Santa Flora. Eram 7h40 quando o veículo parou ao lado dela. A vítima conta que sentiu algo molhado na altura do pescoço e pensou que alguém havia cuspido nela. Ao pegar um lenço na bolsa para limpar a região, ela percebeu o casaco furado e parte do rosto queimada.

Outras três pessoas ainda foram alvo: a servidora pública Tassi Steinmetz foi atacada perto das 7h de sexta feira, também na rua Santa Flora. Um homem, que não teve a identidade repassada, registrou ocorrência no mesmo dia, no bairro Aberta dos Morros. Dez minutos depois, uma mulher relatou ter sido atacada no mesmo local.