O presidente dos Correios, general da reserva Juarez Cunha, anunciou, no Twitter, a saída da presidência da estatal. Virtualmente demitido na sexta-feira passada, ele seguia trabalhando normalmente, desde o início da semana, como informou o jornal O Estado de S. Paulo.
Na rede social, Cunha escreveu ter vivido “sete meses de alegria” à frente dos Correios, com a obtenção de “excelentes resultados” e a “recuperação da empresa”.
“Saldo muito positivo e a certeza de que vocês continuarão no cumprimento da missão”, disse o general. Em carta aos funcionários da instituição, Cunha escreveu que “obteve eco positivo no âmbito da maioria dos empregados” e se despediu com o bordão do presidente Jair Bolsonaro, levemente modificado: “Brasil acima de tudo! Correios no coração de todos!”
Na segunda-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia decidido o momento adequado de realizar a troca do presidente dos Correios. Na semana passada, em café da manhã com jornalistas, Bolsonaro criticou Juarez Cunha, dizendo que agia como “sindicalista”.
Em abril, o presidente também já havia autorizado estudos para a desestatização da companhia e, em uma publicação no Twitter no início do mês, disse que o tema tinha voltado a ganhar força.