A Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre calcula que 18 das 140 unidades de saúde da capital ficaram fechadas em razão da greve contra a reforma da Previdência. O órgão estima que 90 mil pessoas foram afetadas pela falta de servidores para atendimento. As regiões mais impactadas foram Glória/Cruzeiro/Cristal, Leste/Nordeste, Norte/Eixo Baltazar, Partenon/Lomba do Pinheiro e Restinga/Extremo-Sul.
O Centro de Saúde Modelo, na região central, operou com número reduzido de profissionais da escala de trabalho. Não houve atendimento de pacientes que buscavam por vacinas, afirmou o coordenador da unidade, Francisco Mazzucca. “Na parte médica, nós podemos dizer que está praticamente normal”, relatou o médico. Atendimentos clínicos, odontológicos e de curativos foram realizados. Com a troca de turnos, o panorama pode ser alterado. “Estamos avaliando momento a momento”, afirmou Mazzucca.
As unidades de Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, Bom Jesus e Lomba do Pinheiro estão com atendimento normal. O mesmo cenário é visto nos hospitais de Pronto Socorro e Materno Infantil Presidente Vargas.
