O Rio Grande do Sul registrou 968 casos de dengue, até o momento, em 2019 – 65 a mais que no levantamento semanal anterior. Desses, só 100 envolveram pacientes que adoeceram em outras partes do País. O balanço, atualizado hoje pela Secretaria Estadual da Saúde, mostra que 868 pessoas contraíram o vírus sem viajar, em 40 cidades gaúchas. Só em Porto Alegre, foram 345 casos, chamados de autóctones. Em seguida aparecem Sarandi, com 150, Canoas, com 64, e Ijuí, com 50. Em 2018, nenhuma ocorrência do tipo se registrou em território gaúcho. Até essa mesma época do ano, só haviam sido confirmados 14 casos importados de dengue.
O comparativo reforça a necessidade de medidas de prevenção e controle do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, que em 2019 teve circulação identificada, até o momento, em 361 cidades do Rio Grande do Sul. Além dos 968 casos já confirmados, 617 suspeitas seguem sob investigação.
O Aedes também transmite a febre chikungunya, com seis casos importados no Rio Grande do Sul, até o momento, e o zika vírus, com um caso autóctone, em Gravataí.
A Secretaria enfatiza que o mosquito prefere depositar os ovos em recipientes domiciliares com água parada, como pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou reservatórios mal tampados, por exemplo.
Veja cuidados para evitar o acúmulo de água, onde o mosquito pode se reproduzir:
• Tampar caixas d’água, tonéis e latões
• Manter limpos bebedouros de animais
• Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
• Guardar pneus sob abrigos
• Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
• Não acumular água em vasos de plantas
• Manter a piscina tratada, durante todo o ano
• Colocar em lixeiras fechadas embalagens de vidro, lata e plástico