Com mais 21 registros, Porto Alegre chega a 360 casos de dengue em 2019

Desse total, 345 envolvem pessoas que adoeceram sem sair da cidade

O número de pacientes que contraíram dengue em Porto Alegre chegou a 360, em 2019, até 8 de junho. Mais 21 casos foram confirmados em relação ao levantamento da semana passada.

Desse total, 345 envolvem pessoas que adoeceram sem sair da cidade, o que configura caso autóctone e exige cuidado redobrado para eliminar os focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

A Secretaria Municipal de Saúde informou, ainda, que, das 895 suspeitas de dengue, 473 foram descartadas e 63 permanecem em investigação.

O bairro com maior número de casos confirmados é o Santa Rosa de Lima, onde 294 pessoas adoeceram. Também foram registrados casos autóctones nos bairros Jardim Lindoia (14), Jardim Floresta (13), Sarandi (6), Rubem Berta (5), Bom Jesus (3) e Floresta (3), além de Cristo Redentor, Sétimo Céu, São Sebastião, Jardim Leopoldina, Jardim Carvalho, Vila Ipiranga e Jardim São Pedro, que tiveram um caso cada.

Dos 15 casos importados, 14 envolveram pacientes que viajaram para fora do Rio Grande do Sul e um que voltou infectado de Canoas.

Inseticida

Desde o verão, mais de 90 ações de pulverização de inseticida foram realizadas em bairros com transmissão confirmada. A médica veterinária Rosa Maria Carvalho, chefe do Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores da SMS, salienta a importância de os moradores das áreas onde houve transmissão viral revisarem os imóveis uma vez por semana, eliminando qualquer foco de água parada.

Prevenção

Rosa Maria exalta que que o papel da comunidade em eliminar criadouros do mosquito é essencial. “Eliminar todos os focos de água parada, virar potes, garrafas, pratos de plantas, verificar se há calhas entupidas ou ralos com água são medidas simples, que exigem pouco tempo e são muito efetivas para o controle vetorial”.

Ela enfatiza ainda que, se os criadouros se mantêm, novas gerações de mosquitos nascem a cada semana. No período de sete a 10 dias, eles saem do ovo e, depois de passarem às fases de larva e pupa, já conseguem voar. Por isso, eliminar focos de lixo e limpar os pátios, fazendo vistorias semanais ou sempre após a ocorrência de chuvas, são medidas recomendadas pelos técnicos da SMS.

Repelente

O apelo também é no sentido de que as pessoas adotem medidas preventivas individuais, como uso de repelente corporal e elétrico. E, no caso de sintomas compatíveis com a dengue – febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, pintinhas vermelhas na pele, fraqueza, dor muscular e nas juntas, náuseas e vômitos – procurem atendimento de saúde o mais rápido possível.

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