O Corpo de Bombeiros de Tramandaí, que entrou hoje no quinto dia de buscas pelo surfista Gustavo Oliveira, de 18 anos, reconhece que se reduziram as chances de encontrar o jovem ainda com vida. De acordo com o primeiro-tenente Elísio Oliveira Lucrécio, após quatro dias é muito difícil localizar vivo alguém que tenha desaparecido no mar. Oliveira sumiu na tarde de quinta, em Imbé, no litoral Norte.
O tenente garantiu que as buscas prosseguem até que o corpo seja localizado. Lucrécio anunciou que um helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar vai passar a sobrevoar a costa em uma faixa de areia maior, desde Imbé até Tavares, no litoral Sul. Conforme o relato do oficial, a corrente marítima atua no sentido inverso, de Norte para o Sul, o que explica a mudança de estratégia.
A varredura também ocorre em terra, inclusive com uso de drones e de quadriciclos da corporação. No mar, uma embarcação da Petrobras participa das buscas.
Oliveira desapareceu ao entrar no mar para surfar entre a avenida Santa Rosa e a barra do rio Tramandaí, uma área considerada perigosa. Concentrados na guarita 134, familiares e amigos mantêm a esperança de que ele ainda possa se encontrado vivo, e à deriva. A prancha do surfista segue desaparecida.