Morreu, hoje, aos 80 anos, em Porto Alegre, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul Rodolfo Rospide Neto. Em nota, a Mesa Diretora do Legislativo manifestou pesar e confirmou que o corpo vai ser velado, a partir das 8h desta quinta-feira, no Salão Júlio de Castilhos do Palácio Farroupilha. O sepultamento é previsto para as 14h, no Cemitério João XXIII.
Rospide deixa a esposa, Tânya, e os filhos Rodolfo, Marcelo, Kátia e Yago. Em respeito ao luto da família, a Assembleia cancelou a sessão plenária da tarde desta quinta.
Advogado e natural de Iraí, Rospide Neto iniciou a trajetória política como vereador na cidade de Três de Maio, entre 1962 e 1970, pelo antigo PTB. Deputado estadual por quatro mandatos pelo MDB/PMDB (de 1971 a 86), liderou a bancada da sigla e a oposição, além de presidir comissões e CPIs.
Em 1982, alcançou o cargo de presidente, embora durante um período curto, de cerca de quatro meses. Na Assembleia, viveu três momentos distintos: o auge da ditadura militar, o período de abertura e o início do processo de redemocratização.
À noite, o MDB gaúcho publicou nota lamentando o falecimento do correligionário. Veja o texto na íntegra:
É com imensa tristeza que o MDB-RS informa o falecimento do ex-deputado e membro fundador do partido, Rodolfo Rospide Neto, ocorrido no final da tarde de hoje, 5 de junho, em Porto Alegre. Doutor Rospide, como era conhecido, serviu ao Rio Grande do Sul e ao Brasil durante toda a sua vida. Ao MDB gaúcho, especialmente, se dedicou como secretário-geral e tesoureiro.
Rodolfo Rospide Neto nasceu em Iraí (RS) no dia 26 de novembro de 1938, filho de Aurino Rospide e de Iracema Ramos Rospide. Iniciou na política como vereador na cidade de Três de Maio, entre 1962 e 1970, pelo antigo PTB. Pelo MDB, foi deputado estadual por quatro mandatos (de 1971 a 1986). Presidiu a Assembleia Legislativa, foi líder da oposição e líder partidário na Casa, além de comandar várias comissões e CPIs. Em 1986 foi eleito deputado constituinte. Após, voltou à Assembleia gaúcha como Superintendente. Combateu a Ditadura Militar e participou no Parlamento gaúcho da CPI do Dops, que comprovou as torturas que aconteciam no local.
Dr. Rospide deixa a esposa, Tânya e os filhos Rodolfo, Marcelo, Kátia e Yago. Eternas saudades no coração dos emedebistas gaúchos.
O velório será na Assembleia Legislativa, a partir das 8h. O enterro ocorrerá no Cemitério Ecumênico João XXIII, às 14h.
