Ao mesmo em que trabalha para o envio de uma força-tarefa para reforçar a segurança no estado do Amazonas depois da morte de 55 presos, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública irá disponibilizar vagas em presídios federais para os líderes envolvidos nos massacres ocorridos em três casas prisionais amazonenses. A confirmação foi dada nesta terça-feira pelo ministro da Pasta, Sergio Moro.
Entre as 40 mortes contabilizadas ontem, 25 ocorreram no IPAT, quatro no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, cinco no CDPM1 e seis na UPP. Agentes do Grupo de Intervenção Prisional (GIP) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar realizaram a revista e a recontagem dos presos. Um inquérito será aberto para investigar os homicídios.
As mortes ocorrem um dia depois que 15 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram assassinados. Os detentos, segundo a Secretaria de Administração Penintenciária de Manaus, foram atacados com escovas de dentes e ‘mata-leão’. A chacina ocorreu em horário de visita de familiares.