Hoje o povo está nas ruas em uma manifestação espontânea, afirma Bolsonaro

Presidente postou vídeos de atos pró-governo na sua conta do Twitter

Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa das manifestações em favor de seu governo, que ocorrem neste domingo em diferentes pontos do País. Segundo ele, “hoje é o dia em que o povo está nas ruas”, em uma “manifestação espontânea”, como um recado “para aqueles que, com suas velhas práticas, não deixam que o povo se liberte”. As informações são da Agência Estado.

Bolsonaro discursou durante um culto religioso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele subiu ao palco com a mulher Michelle Bolsonaro, frequentadora do templo evangélico. “Pela primeira vez na história do Brasil um presidente eleito está cumprindo o que prometeu na campanha”, afirmou Bolsonaro. O presidente se emocionou durante o discurso, ao agradecer a Deus pela sua vida. “Peço orações para mim, para o Brasil e para as autoridades. Para que possamos vencer os obstáculos”, discursou. Bolsonaro disse que as palavras na política nem sempre representam a prática, mas que seu governo está fazendo diferente e mudando paradigmas.

“Se estou aqui, é porque acredito na minha nação”, declarou. “Juntos, podemos governar. Nós temos como transformar o Brasil numa grande nação”, afirmou. Bolsonaro e Michelle se ajoelharam no palco da igreja para receber as bênçãos do pastor Josué Valandro Jr., que conclamou os cerca de 3.500 fiéis presentes no culto para uma oração pelo presidente.

Postagem no Twitter

A conta do presidente trouxe três vídeos de manifestantes nas cidades do Rio de Janeiro, em São Luís, no Maranhão, e em Juiz de Fora, no interior de Minas, onde foi alvo de uma facada ainda durante a campanha presidencial. No vídeo em Juiz de Fora, os manifestantes pedem a aprovação da reforma da Previdência e do pacote anticrime do ministro Sergio Moro. Também houve espaço para provocação a adversários políticos. “O choro é livre, o Lula não”. No Maranhão, o grupo cantava “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. No Rio, gritavam: “a nossa bandeira jamais será vermelha”. O presidente foi aconselhado por aliados a não participar dos atos e também orientou ministros a não aderirem. As mensagens foram postadas em sua rede social.