Procura por hospitais cresce acima do normal e superlota rede pública em Porto Alegre

SMS mantém orientação para que pacientes só procurem UPA, postões e emergências em casos graves

Upas
Foto: Divulgação/GHC

Acima do normal, o aumento da demanda pelos serviços de saúde de urgência e emergência preocupa as autoridades, em Porto Alegre. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a rede pública hospitalar opera no limite da capacidade técnica. Conforme dados divulgados nesta sexta, nos últimos 30 dias, houve aumento de 106%, em relação ao mês anterior, nos encaminhamentos por problemas respiratórios, e de 88% em solicitações de outros municípios, o que, segundo a Pasta, superlota o sistema.

A Secretaria exemplifica citando números de atendimento pediátrico, compilados pelas equipes de atenção hospitalar e regulação. De 22 de abril a 23 de maio, foram registradas 280 solicitações de leito de enfermaria, contra 136, no mesmo período de 2018. Com relação a atendimentos de crianças de outras cidades, foram 235 solicitações em 2019, contra 125 no ano passado.

De acordo com o secretário da Saúde, Pablo Stürmer, para que o serviço à população seja realizado de forma adequado, é preciso reforçar o pedido que “a população só busque as emergências hospitalares, pronto atendimentos (postões) e a UPA (Moacyr Scliar, na zona Norte) em casos urgentes”.

Stürmer reitera que casos leves podem ser encaminhados a uma das 140 Unidades de Saúde, quatro delas com atendimento até as 22h (Modelo, Tristeza, São Carlos e Ramos), sem necessidade de agendamento. Conforme o secretário, a medida busca evitar esperas prolongadas por atendimento.