Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em abril, o maior nível para o mês desde 2013. De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no mês passado. No acumulado, a criação de empregos totaliza 313.835 de janeiro a abril e 477.896 nos últimos 12 meses.
No Rio Grande do Sul, porém, abril terminou com saldo negativo. Foram eliminadas 2.498 vagas formais de emprego, em um resultado puxado pelo setor agropecuário, que demitiu 4 mil pessoas a mais do que contratou. Comércio e construção civil fecharam mais 1,1 mil vagas, enquanto Serviços e Indústria da Construção abriram, juntos, quase 2,7 mil.
Em nível nacional, todos os ramos de atividade criaram empregos formais em abril. O setor de serviços gerou sozinho 66,3 mil postos, seguido pela indústria de transformação e da construção civil.
Tradicionalmente, a geração de emprego é alta, em abril, em função do início das safras e do aquecimento dos serviços e da indústria.
Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro demitiram mais do que contrataram. O resultado gaúcho é o segundo pior do país, atrás apenas de Alagoas.
Outros meses
Em janeiro, foram abertas 41,1 mil vagas e em fevereiro, 185,2 mil. Em março, houve redução de 42,1 mil vagas. O cálculo leva em conta a diferença entre demissões e admissões durante o mês analisado.
