Leite apresenta oportunidades do RS a diretores do Bank of America

O governador destacou as potencialidades do RS e falou sobre o processo de privatizações em andamento

Governador apresentou o processo de privatizações em andamento e reiterou que o Estado está aberto a investimentos privados. Foto: Rodger Timm / Palácio Piratini

A comitiva gaúcha liderada pelo governador Eduardo Leite em Nova York foi recebida na manhã desta terça-feira pelo presidente-executivo das operações do Bank of America Merryll Linch no Brasil, Eduardo Alcalay, e diretores da instituição financeira na América Latina. O chefe do Executivo gaúcho falou sobre o Estado e apresentou as possibilidades de negócio com o objetivo de atrair investimentos.

“O Rio Grande do Sul é uma grande oportunidade para se investir. Não tenho dúvidas que vamos superar a dificuldade das contas públicas. O Estado é forte, tem um excelente capital humano, uma vocação empreendedora que está no DNA dos gaúchos, posição geográfica estratégica, indústrias e empresas consolidadas e reconhecidas mundialmente”, disse o governador aos diretores.

Leite fez uma apresentação em que destacou as potencialidades do RS. Depois, falou sobre o processo de privatizações em andamento e reiterou que o Estado está aberto a investimentos privados. Citou a concessão de rodovias e de hidrovias, entre outras.

“Ajudamos a esclarecer pontos nacionais, como a importância da Reforma da Previdência. Os investidores estão prontos para colocar recursos no país. Uma vez que a reforma seja aprovada e fique claro que é seguro investir no Brasil, os investidores vão procurar o melhor local para investir, e estamos colocando o RS no radar deles”, explicou.

Para Leite, a retirada da exigência de plebiscito para a venda de estatais já mostra que o RS está à frente de outros Estados. “Não tenho dúvidas de que essa viagem é proveitosa no sentido de deixar as melhores impressões e se tornar alvo de investimentos”, finalizou.

O presidente do Bank of America falou sobre a admiração que tem pelo RS e disse considerar a região “inspiradora” em função de características como “as tradições, a educação do povo e o conceito empresarial”. Alcalay informou que o Brasil é o terceiro maior mercado internacional do banco, atrás apenas do Reino Unido e da China.

Há mais de 60 anos no Brasil, a instituição financeira tem escritórios em São Paulo e Rio Janeiro, e trata de operações de banco de atacado, investimentos e corretora, como mercado de ações, pesquisas e transações globais.

Ainda pela manhã, o governador e os secretários estiveram na sede da Cosan em Nova York, uma das principais empresas brasileiras. Recebidos pelo CEO Marcos Lutz, os assuntos foram logística, investimentos e privatizações. A empresa atua em setores estratégicos como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística.

Na tarde desta terça, o governador se reunirá com diretores do Banco UBS, com presença da vice-chairman do Investment Bank (IB), Ros Stevenson, o diretor do IB no Brazil, Daniel Bassan, e o diretor financeiro da América Latina, Frederic de Mariz. O propósito da reunião é, também, apresentar um panorama das possibilidades de investimento no Estado.