Em disputa acirrada, prefeito de Palmeira das Missões é eleito presidente da Famurs

Eduardo Freire assume a entidade em julho

Presidente do PDT no RS, Pompeo de Mattos e o prefeito Palmeira das Missões, Eduardo Freire. Foto: Luiz Henrique Barbudinho

Em uma disputa acirrada, o PDT elegeu, na tarde desta segunda-feira, o prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freire, como presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), entre julho de 2019 e julho de 2020.

Freire recebeu 64 votos, contra 59 de Alcenir Dalmago, de Gentil. O prefeito de Caçapava do Sul, Giovani Amestoy, obteve 14.

O comando da Famurs se define a partir de um sistema de rodízio, que deixa de ser usado a partir de 2021 (veja abaixo).

Em 2019, cabia ao PDT indicar o mandatário da entidade. A votação, online, começou às 8h e terminou às 17h. Inicialmente, o PDT havia indicado cinco candidatos, mas dois desistiram. Todos os 156 prefeitos e vice-prefeitos da legenda eram aptos a votar.

Sistema de rodízio chega ao fim

O atual regimento da Federação estabelece que as quatro siglas que elegeram mais prefeituras no Rio Grande do Sul façam a indicação para a presidência da entidade, em sistema de rodízio. No período 2017-2018, a Famurs teve no comando o prefeito de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira (PP). O atual presidente, o prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin (MDB), comanda a entidade até julho. Em 2020, e a vez de o PT indicar o presidente.

Após uma mudança no estatuto da Famurs, o rodízio, a partir da gestão que assume em julho de 2020, passa a ser aplicado entre os três partidos com maior número de eleitos, com um quarto ano de escolha livre.

Do primeiro ao terceiro ano, cada legenda pode indicar de três a dez nomes. Além disso, todos os 497 prefeitos terão direito a voto. No quarto ano, todos os prefeitos eleitos poderão se candidatar, exceto se pertencerem a partidos que já compuseram o rodízio.

A Famurs também vai reduzir em 15 dias o período de cada gestão, a fim de antecipar a posse dos mandatários de julho para março, a partir de 2025.