Polícia divulga nomes e fotos de foragidos que assaltaram banco em Porto Xavier

Ezequiel David Trindade e Luciano Aguilar de Mattos fugiram durante cerco com mais de 150 agentes da segurança pública

A Polícia Civil e a Brigada Militar divulgaram, na tarde desta segunda-feira, fotos e nomes dos dois integrantes, ainda foragidos, da quadrilha que assaltou uma agência do Banco do Brasil (BB) em Porto Xavier, no Noroeste gaúcho, em 24 de abril. Após nove dias de cerco policial com mais de 150 agentes, a Polícia prendeu quatro criminosos e um quinto morreu, em confronto com as forças de segurança.

Ezequiel David Trindade e Luciano Aguilar de Mattos fugiram durante o cerco, que ocorreu em uma área de mais de 26 hectares. Conforme o delegado Heleno dos Santos, de Porto Xavier, a fuga pode ter ocorrido em uma noite em que o barulho feito pelos criminosos pode ter se confundido com o da chuva na região.

Ainda de acordo com o delegado, o saldo da operação é positivo, com quatro prisões. Ele também ponderou que o cerco policial ocorria em uma área de campo aberto em alguns pontos e de mata muito fechada, em outros, o que dificultou a operação. Santos explicou que são necessários mais de 500 agentes para o cerco total da mata, o que é, operacionalmente, impossível.

Ainda com a investigação policial em andamento, a polícia garantiu que mais duas pessoas, que residem em Campina das Missões e Porto Lucena, participaram do planejamento do ataque ao banco. Ambas passaram informações à quadrilha sobre o trabalho das forças de segurança, a possibilidade de fuga e o local para abrigo. Conforme o delegado, Luciano Aguilar de Mattos, um dos foragidos, recebeu e repassou essas informações ao restante do bando.

A Polícia acrescentou que Ezequiel Trindade, o segundo foragido, é considerado de alta periculosidade. Ele fugiu em fevereiro do Presídio de Cruz Alta e, desde os 14 anos, acumula, na ficha de antecedentes, crimes como homicídio, roubo e assalto a banco. Ele também é o principal suspeito do disparo que, em um dos confrontos com a quadrilha, em Campina das Missões, resultou na morte do PM Fabiano Lunkes, no dia seguinte ao assalto à agência do BB.

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