A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, apresentada hoje pelo Ministério da Economia, não prevê concursos não autorizados nem reajustes novos para servidores. A única exceção, segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, é a reestruturação das carreiras dos militares, com impacto previsto de R$ 86,85 bilhões nos próximos dez anos.
“Não temos ajuste de carreiras. O que está contemplado é a reestruturação da carreira dos militares”, disse Rodrigues. Ele, no entanto, disse que os militares tiveram uma contrapartida, com a reforma da Previdência prevista para a categoria, que vai gerar economia de R$ 97,3 bilhões também em 10 anos.
O secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares, esclareceu que a LDO apenas prevê a possibilidade de reestruturação das carreiras militares e que cabe ao Orçamento de 2020, a ser votado pelo Congresso no segundo semestre, decidir de onde virão os recursos para esse fim.
Soares acrescentou que apenas os concursos autorizados em anos anteriores e os reajustes fruto de acordos antigos foram pagos em 2019. Neste ano, o governo pagou a última parcela do reajuste de diversas carreiras do Executivo federal, aprovado em 2016.
