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Bancário desaparecido: MP recorre para manter dentista preso no Vale do Taquari

Juíza autorizou que réu responda em liberdade pela morte de gerente do Sicredi em Anta Gorda

Foto: Facebook / Reprodução

O Ministério Público recorreu, nesta sexta-feira, da decisão judicial que negou o pedido de prisão preventiva do dentista Carlos Patussi, acusado de assassinar e ocultar o corpo do gerente bancário Jacir Potrich, de 55 anos, considerado desaparecido desde 13 de novembro do ano passado, no Vale do Taquari. Nessa quinta-feira, a juíza da 1ª Vara Judicial da Comarca de Encantado, Jacqueline Bervian, considerou, ao rejeitar o pedido do MP, que além de ter endereço fixo, o dentista não vem prejudicando as investigações. Apesar de ter aceito a denúncia, ela também entendeu que não há risco de que o réu fuja da região.

Hoje, o promotor de Justiça André Prediger pediu que a decisão seja reformada. Ele salienta que a comunidade recebeu, com “indignação e sentimento de injustiça”, a decisão que manteve o réu em liberdade. O Ministério Público ainda reitera a necessidade da prisão devido à possibilidade de o dentista deixar o Brasil, a qualquer momento, já que conta com dupla cidadania e “elevada condição financeira”.

Conforme a investigação policial, depoimentos apontaram que a vítima e o acusado mantinham animosidade e inimizade. Na fase de investigação do crime, Patussi chegou a ficar preso temporariamente. O Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para a soltura dele, mas determinou a apreensão do passaporte.

Caso

Potrich era gerente do Sicredi, havia 25 anos, no município de Anta Gorda. Ele sumiu após entrar na garagem de casa, de automóvel. Dois dias após o desaparecimento, bombeiros esvaziaram um açude, localizado próximo à residência, sem que nada tenha sido localizado. Vítima e acusado eram vizinhos e mantinham uma desavença em razão de uma dívida.

A Polícia chegou ao suspeito após analisar imagens das câmeras de segurança do condomínio e de lojas do comércio de Anta Gorda, e de coletar depoimentos de pessoas da comunidade. Conforme o delegado, apesar de as imagens do condomínio terem sido eliminadas do sistema, a Polícia conseguiu encontrar o material gravado em um computador do dentista.

Não há pistas sobre o corpo do gerente.

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