A Justiça de Encantado, no Vale do Taquari, negou, nesta quinta-feira, o pedido de prisão preventiva do dentista Carlos Patussi, acusado de assassinar o gerente bancário Jacir Potrich, de 55 anos, considerado desaparecido desde 13 de novembro do ano passado. A juíza da 1ª Vara Judicial da Comarca de Encantado, Jacqueline Bervian, considerou, ao rejeitar o pedido do Ministério Público, que além de ter endereço fixo, o dentista não vem prejudicando as investigações. Ela também entendeu que não há risco de fuga.
Mesmo com a negativa, a juíza acolheu a denúncia do MP e transformou Patussi em réu no processo criminal. Conforme a investigação policial, depoimentos apontaram que a vítima e o acusado mantinham animosidade e inimizade. Na fase de investigação do crime, Patussi chegou a ter decretada a prisão temporária. O Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para a soltura dele, mas determinou a apreensão do passaporte.
Caso
Potrich era gerente do Sicredi, havia 25 anos, em Anta Gorda. Dois dias após o desaparecimento, bombeiros esvaziaram um açude, localizado próximo à casa dele, sem que nada tenha sido localizado. Vítima e acusado eram vizinhos e mantinham uma desavença em razão de uma dívida. Não há pistas sobre o corpo do gerente.