O Diário Oficial da União confirmou a nomeação de Abraham Weintraub como ministro da Educação. No documento, também consta a exoneração de Ricardo Vélez Rodríguez do comando do MEC. Weintraub deixa o cargo de secretário-executivo da Casa Civil.
Ele e o presidente Jair Bolsonaro tiveram uma reunião no Palácio do Alvorada no fim da tarde desse domingo. O presidente comunicou Vélez da demissão na manhã desta segunda-feira, em reunião fora da agenda oficial no Palácio do Planalto.
Bolsonaro confirmou a troca de ministro no Twitter e, depois, corrigiu uma informação sobre o currículo de Weintraub, que é mestre, e não doutor em Administração na área de Finanças pela Fundação Getúlio Vargas.
A escolha repercutiu rápido entre os parlamentares. Pelo Twitter, oposição e situação se pronunciaram sobre a troca.
A líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP), lembrou que conhece o novo ministro desde o período de transição e garantiu que ele está “absolutamente alinhado com as ideias do governo”. Bia Kicis (PSL-DF) desejou “boa sorte ao novo ministro e à educação no Brasil”. Paula Belmonte (PPS-DF), cujo partido se declara independente do governo e da oposição, desejou “sucesso ao novo ministro” e disse que “o futuro das nossas crianças é mais importante do que qualquer questão ideológica”.
Já Vinicius Poit (Novo-SP), que se aproximou do governo por defender a reforma da Previdência, aproveitou a ocasião para criticar Vélez Rodriguez, dizendo que o ex-ministro “foi escalado para entregar resultados e não os entregou”.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) relembrou o histórico de polêmicas acumulado pelo ex-ministro durante os três meses em que liderou o MEC. “Bolsonaro botou no Ministério da Educação um sujeito que esculhambou o Enem, mandou gravar crianças nas escolas e ofendeu os brasileiros chamando-os de ‘canibais’ e ‘ladrões’. Só hoje, depois de três meses de estragos – o MEC está um caos! – Vélez foi demitido”, tuitou.
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) criticou também a nomeação de Weintraub, que é economista e trabalhou no mercado financeiro, dizendo que o governo está “entregando a Educação aos banqueiros”.A demissão de Vélez Rodriguez do Ministério da Educação (MEC) e a indicação do economista Abraham Weintraub para ocupar o comando da pasta rapidamente repercutiram entre os parlamentares. Pelo Twitter, oposição e situação se pronunciaram sobre a troca anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Conheço Abraham Weintraub desde o período de transição. Grande homem, excepcional profissional e ser humano”, escreveu a líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP), que afirmou que Abraham está “absolutamente alinhado com as ideias do governo Jair Bolsonaro”. Bia Kicis (PSL-DF) desejou “boa sorte ao novo ministro e à educação no Brasil”. Paula Belmonte (PPS-DF), cujo partido se declara independente do governo e da oposição, desejou “sucesso ao novo ministro” e disse que “o futuro das nossas crianças é mais importante do que qualquer questão ideológica”.
Já Vinicius Poit (Novo-SP), que se aproximou do governo por defender a reforma da Previdência, aproveitou a ocasião para criticar Vélez Rodriguez, dizendo que o ex-ministro “foi escalado para entregar resultados e não os entregou”, argumentando que “política pública não pode se comprometer com o erro”. “Não deu certo, muda…”, escreveu o deputado. O deputado Bohn Gass (PT-RS) relembrou o histórico de polêmicas acumulado pelo ex-ministro durante os três meses em que liderou o MEC. “Bolsonaro botou no Ministério da Educação um sujeito que esculhambou o Enem, mandou gravar crianças nas escolas e ofendeu os brasileiros chamando-os de ‘canibais’ e ‘ladrões’.
Só hoje, depois de três meses de estragos – o MEC está um caos! – Vélez foi demitido”, tuitou. Outros parlamentares escreveram que Vélez não deveria nem ter sido nomeado ministro. “Mais um ministro de Bolsonaro cai. Ricardo Vélez, da Educação, nunca nem deveria ter assumido”, escreveu Talíria Petrone (PSOL-RJ), que criticou também a nomeação de Weintraub, que é economista e trabalhou no mercado financeiro, para ministro do MEC, dizendo que o governo está “entregando a Educação aos banqueiros”.