RS registra primeiro caso autóctone de chikungunya em 2019

Moradora de Esteio adoeceu sem viajar

Foto: Marcos Santos / Jornal da USP / Divulgação

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, nesta quinta-feira, um caso de febre chikungunya em uma mulher residente em Esteio. Em 21 de março, ela começou a sentir sintomas de dores nas articulações, músculos e irritações na pele.

Essa é a primeira ocorrência, desde janeiro, na qual a contaminação ocorreu dentro do Rio Grande do Sul, sem que o paciente tenha viajado.

A Secretaria Municipal de Saúde já realizou – nas áreas próximas à residência dela – a varredura por locais com água parada, onde o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, costuma se reproduzir.

A infecção por chikungunya envolve sintomas como febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e dor nas articulações, em geral dos dois lados, além de manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo, em algumas situações. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.

Cerca de 30% dos casos não desenvolvem sintomas, ainda assim. Normalmente, eles aparecem de dois a 12 dias após a picada do mosquito, período conhecido como incubação.

Anos anteriores

Até agora, só um caso importado (quando a transmissão é fora do RS) havia sido confirmado, em um residente de Porto Alegre. Em 2018, o estado teve 11 casos autóctones de febre chikungunya, todos em Santiago, na região Central. Além desses, oito registros importados também se confirmaram no ano passado.

Em 2017, foram 18 casos, todos da forma importada. Em 2016, foram 69 importados e quatro autóctones.