Com menor alta em três meses, Porto Alegre registra terceira cesta básica mais cara do País

Em março, valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas era de R$ 4.277,04, ou 4,29 vezes o mínimo real

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em todas as capitais em março de 2019, como mostra o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Brasília, Florianópolis, São Luís e Curitiba, nessa ordem.

Porto Alegre registra a terceira cesta mais cara do País, de R$ 479,53, atrás de São Paulo (R$ 509,11) e Rio de Janeiro (R$ 496,33). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 382,35) e Aracaju (R$ 385,62).

Em três meses, desde janeiro, todas as cidades acumularam alta – a menor delas em Porto Alegre (3,19%). Em 12 meses, a alta na capital gaúcha chega a 10,31%. Na passagem de fevereiro para março, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dez ficaram mais caros, sobretudo o tomate (38,59%) e a batata (34,27%),

Com base na cesta mais cara que, em março, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em março de 2019, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas era de R$ 4.277,04, ou 4,29 vezes o mínimo real, de R$ 998.