Chega a 81 número de casos de dengue no Rio Grande do Sul

Secretaria de Saúde contabiliza 42 situações autóctones e 39 importadas, desde janeiro

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul divulgou, hoje, um informativo epidemiológico que contabiliza 81 casos confirmados de dengue, desde janeiro. O boletim relata 39 situações importadas e 42 autóctones – quando o paciente adoece sem viajar. No total, 483 casos foram notificados, 257 descartados e 133 seguiam em investigação até 30 de março.

O total de confirmações, porém, já subiu. A Secretaria da Saúde de Porto Alegre registra 24 casos de dengue, cinco deles importados e 19, autóctones, enquanto o boletim estadual só cita 20 casos na Capital.

Regiões

Até o momento, a região Metropolitana teve o maior número de casos com circulação local: 19 em Porto Alegre, dois em Esteio, um em Glorinha e um em Ivoti. Na região Norte, Erechim, Erval Seco, Marau e Tenente Portela tiveram um caso cada.

Na região missioneira, há casos autóctones em Santa Rosa (cinco), Panambi (três), Tuparendi (três), Santo Ângelo (dois), Cândido Godói, Horizontina, Ijuí, Santo Antônio das Missões, São Borja e Três de Maio.

Das 497 cidades gaúchas, 339 podem ser consideradas infestadas pelo Aedes aegypti. O conceito refere-se aos municípios que tiveram focos do mosquito nos últimos 12 meses.

Anos anteriores

Em 2018, o Rio Grande do Sul não registrou casos autóctones de dengue e, em 2017, só duas ocorrências, até essa mesma época do ano. Ainda assim, o total de 2019 ainda fica longe do registrado nos dois anos anteriores: 1044 casos autóctones, em 2015, e 2159, em 2016, até a metade da segunda quinzena de março.

• Transmissão e prevenção

A transmissão da dengue, zika e febre chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O inseto mede menos de um centímetro, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Ele precisa de locais com água parada, onde deposita os ovos, para se reproduzir. Por isso, o cuidado para evitar a proliferação busca eliminar os criadouros, impedindo que o mosquito nasça.

• Recomendações

Tampar caixas d’água, tonéis e latões;
Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
Guardar pneus sob abrigos;
Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
Manter lixeiras fechadas;
Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

• Fique atento aos sintomas

Febre alta (maior que 38,5°C), de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias;
Dores musculares intensas;
Dor ao movimentar os olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.

É importante que, assim que apresentar os sintomas, o paciente procure um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, oferecidos de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Sair da versão mobile