A jovem que foi indiciada por falsa comunicação de crime, ao se automutilar em outubro do ano passado, aceitou a proposta do Ministério Público de transação penal e, ao invés de enfrentar um processo judicial, vai prestar 200 horas de serviços à comunidade. O caso ocorreu no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, e repercutiu nas redes sociais após a garota alegar ter sido agredida por três homens que desenharam uma suástica na região do abdome.
À pedido da advogada de defesa, Gabriela de Souza, a audiência preliminar que estava marcada para esta quarta-feira foi cancelada. Ela diz que a jovem segue em tratamento psiquiátrico após ter recebido diversas ameaças. A decisão de aceitar a medida veio para que a jovem não tenha ainda mais a sua imagem exposta.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou que a jovem será intimada a comparecer ao Centro de Atendimento Psicossocial e Multidisciplinar para que sejam definidas data e local do serviço comunitário que será prestado.