Após incêndio, polícia inspeciona armários de funcionários do Hospital Fêmina

Funcionário se prontificou, voluntariamente, a acompanhar a polícia até a delegacia para prestar esclarecimentos

Incêndio atingiu o sexto andar do Hospital Fêmina | Foto: BM / Divulgação / CP

A Polícia Civil inspecionou, nesta segunda-feira, armários de funcionários no Hospital Fêmina, em Porto Alegre. A busca foi realizada para identificar elementos que auxiliem na investigação sobre o que causou o incêndio na instituição, no sábado.

Conforme o delegado da 10ª DP Ajaribe Rocha Pinto, um funcionário se prontificou, voluntariamente, a acompanhar a polícia até a delegacia para prestar esclarecimentos. “Lá estava um suspeito e ele acompanhou o pessoal para prestar depoimento. Foi junto e depois foi liberado”, explicou o delegado.

A polícia aguarda, agora, análise de imagens das câmeras do hospital e o resultado da perícia, que pode levar até 50 dias para ser concluído. “Nós recebemos as imagens e partimos agora para análise e as demais testemunhas que estamos apurando junto ao hospital”, disse.

O incêndio

Deve durar até quarta-feira a restrição de atendimento na emergência do Hospital Fêmina, em Porto Alegre. As chamas danificaram janelas, o reboco e o piso. Será preciso fazer o reparo na parte que foi atingida, além da higienização. O incêndio atingiu o sexto andar do Hospital Fêmina, localizado na avenida Mostardeiro, bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Integrante do Grupo Hospitalar Conceição, o Fêmina é dedicado à saúde feminina e presta cuidados do pré-natal à gestante, inclusive com a realização de partos de maior complexidade. A instituição conta com 166 leitos.

Foram transferidas 8 crianças da UTI Neonatal e 9 do setor de cuidados intermediários, levadas para diferentes hospitais. Mais 10 gestantes de alto risco e duas puérperas foram encaminhadas para o Hospital Conceição. As demais pacientes foram remanejadas internamente para alas não afetadas do hospital. Algumas pacientes tiveram altas antecipadas, nos casos possíveis, e cirurgias eletivas foram reagendadas conforme demanda das pacientes.