O presidente Jair Bolsonaro teve o dreno e a sonda nasogátrica retirados nesta sexta-feira. O dreno havia sido colocado no abdômen, há quatro dias, para retirada de líquido acumulado próximo ao local onde Bolsonaro mantinha a bolsa de colostomia, removida em fim de janeiro.
A melhora do quadro intestinal e a boa aceitação da dieta líquida também possibilitaram a retirada da sonda, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, onde o presidente permanece internado há 11 dias, na Unidade Semi-Intensiva.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que Bolsonaro não sente mais náuseas, o que era um dos motivos para a colocação da sonda. “Hoje foi o melhor dia que o presidente passou”, avaliou o porta-voz sobre o período de internação do presidente.
Bolsonaro continua usando antibióticos para tratar a pneumonia, mas hoje não passou por novos exames para avaliar a evolução da doença, segundo o porta-voz. A nutrição está sendo feita via parenteral, associada à ingestão oral de líquidos como caldos de carne e de galinha, além de gelatina. Seguem mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa e os exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto.
Segundo o hospital, o presidente apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, sem febre e sem dor, e teve melhora em exames de laboratório. “Os médicos só vão liberar o presidente quando ele puder sair pela porta da frente”, disse Barros, ao explicar que o tratamento com antibióticos dura sete dias, até meados da próxima semana.
Por ordem médica, as visitas permanecem restritas a familiares e assessores próximos. No entanto, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, esteve no hospital nesta tarde para tratar de assuntos da pasta. Bolsonaro conversou hoje com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, por telefone.
Não há previsão da visita de mais ministros no fim de semana.
