Leite dialoga com sindicatos e fala que vai propôr a reestruturação do RS

Nesta quarta-feira, governador esteve reunido com quatro entidades representativas de categorias do funcionalismo estadual

Leite foi recebido no Cpers/Sindicato na semana passada. Foto: Gustavo Mansur

O governador Eduardo Leite esteve reunido com representantes dos professores estaduais gaúchos, na tarde desta quarta-feira. Na sede do Cpers-Sindicato, que congrega a maior categoria profissional do Estado, com 80 mil docentes ativos e inativos, Leite disse que quer abrir um canal de diálogo com os servidores públicos gaúchos.

Na reunião, o governador ouviu dos professores as demandas da categoria, como o pagamento do piso do magistério e o fim do atraso na quitação dos salários. Leite falou dos problemas financeiros do RS e da necessidade de reestruturar a máquina estatal, colocando como pontos dessa ideia a mudança dos planos de carreira do funcionalismo.

A presidente do Cpers, Helenir Schurer, elogiou a atitude do governador de visitar o sindicato. A professora aproveitou o encontro para fazer uma crítica ao governo anterior, que, segundo ela, não atendia aos pedidos de negociação da categoria. De acordo com Helenir, o atual governo mostrou que quer dialogar com os servidores.

Em um momento de descontração, Eduardo Leite tocou a sineta sobre a mesa e a presidente Helenir brincou: “Não se apresse, o senhor vai ouvir muito ela”.

O encontro no Cpers-Sindicato era o terceiro de Eduardo Leite, nesta quarta, com entidades representativas das categorias do funcionalismo. Pela manhã, o chefe do executivo estadual esteve nas sedes da Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep) e da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (Asofbm). O dia se encerrou com uma reunião na Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (Fessergs), entidade que abrange diversas outras entidades.

Em todos os encontros, Leite salientou que está buscando o caminho mais difícil de governar, que é através do diálogo. “O caminho que o nosso governo escolheu, que é do diálogo, não é o mais fácil”, afirmou.