Seis anos após a tragédia da boate Kiss, que matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridas, em Santa Maria, a dor e o sofrimento de sobreviventes e parentes e amigos de quem perdeu a vida não cessou ou diminuiu. Uma programação para marcar a data teve início ontem, entrou a madrugada deste domingo e só se encerra na parte da noite.
Depois de um seminário, nesse sábado, na Universidade Federal de Santa Maria, sobre prevenção de tragédias, uma caminhada saiu da tenda da associação de vítimas e sobreviventes, que fica próxima da praça Saldanha Marinho, seguindo até o prédio onde funcionou a casa noturna.
Uma cavalgada, que saiu ainda na quinta do município de São Gabriel, integrou a programação. Os integrantes fizeram o percurso levando faixas com fotos das vítimas e dizeres pedindo agilidade no julgamento dos réus.
Em frente ao prédio que pertenceu à casa noturna, na rua dos Andradas, ocorreram orações e salvas de palmas. Hoje, o seminário prossegue, na UFSM. A programação também abrange um culto ecumênico e a apresentação do projeto de reestruturação da tenda da Kiss, no Calçadão da cidade.
