Mourão, sobre decisão que descarta nepotismo no BB: “não compete a mim ficar satisfeito”

Comissão de Ética da Presidência decidiu não instaurar procedimento ético sobre a promoção do filho dele, Antônio Hamilton, a assessor da direção do banco

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O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, comentou hoje a decisão unânime da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência de não instaurar procedimento ético sobre a promoção do filho no Banco do Brasil. “A Comissão de Ética seguiu a legislação prevista. Então, não compete a mim ficar satisfeito ou não”, resumiu.

Antônio Hamilton Mourão Filho, filho do presidente em exercício, se tornou, em janeiro, assessor da direção do Banco do Brasil. Ele é funcionário de carreira da instituição há 18 anos. A comissão analisou matérias jornalísticas sobre o tema e entendeu que não houve infração ética e, por isso, não instaurou procedimento.

Segundo a comissão, a legislação não veda a nomeação de parentes do presidente e do vice-presidente da República para a ocupação de cargo em comissão ou função de confiança, desde que sejam servidores efetivos ou empregados federais permanentes.

“Sendo assim, o Sr. Antônio Hamilton Rossell Mourão preenche os requisitos da referida norma, eis que é empregado permanente do Banco do Brasil há cerca de 18 anos”, completou a nota da comissão.