Promotores do Ministério Público de Goiás (MPGO) voltaram, hoje, ao Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, para colher um terceiro depoimento do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus.
Acusado pelo MP estadual dos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude, João de Deus segue preso, em caráter preventivo, desde 16 de dezembro. Baseado em depoimentos e elementos apresentados por dezenas de mulheres que dizem ter sido vítimas do médium, os promotores goianos já apresentaram duas denúncias contra ele.
Hoje, os promotores Gabriella de Queiroz e Paulo Penna Prado chegaram ao Núcleo de Custódia por volta das 9h e saíram perto das 10h30min. O depoimento girou em torno de casos não incluídos nas duas primeiras denúncias e que podem vir a embasar mais uma acusação contra o médium.
Entre as várias mulheres que garantem ter sido molestadas por João de Deus durante atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola, há quem afirme ter sofrido abusos sexuais quando criança ou adolescente. No último dia 15, ao apresentarem a segunda denúncia contra o médium, os promotores estaduais disseram haver evidências de que o médium violou sexualmente várias mulheres diante de outras pessoas em meio a sessões de atendimento espiritual que aconteciam no centro espírita.
A reportagem da Agência Brasil procurou os advogados do médium, que ainda não se manifestaram.