O Corpo de Bombeiros registrou 8,7 mil banhistas com queimaduras por águas-vivas no litoral do Rio Grande do Sul neste final de semana. No sábado, foram 3,2 mil casos e no domingo o total de atendimentos passou dos 5,5 mil. Desde o dia 15 de dezembro o acumulado chega a 12.160 ocorrências.
Conforme o comandante da Operação Golfinho, tenente-coronel Jefferson Ecco, o número pode ser ainda maior, pois grande parte dos banhistas não registra as queimaduras nas guaritas. Ainda segundo o comandante, há bandeiras roxas com alertas na costa, principalmente nos locais onde há mais incidência de águas-vivas. A aparição se deve a diminuição, nesta época do ano, das correntes marítimas, com as ondas ficando mais baixas.
O comandante diz, ainda, que outra solução é o banhista ter sempre consigo, no kit de praia, ao lado de protetor solar e outros itens, um pote de vinagre. “O ideal é misturar água doce e vinagre. A mistura dos dois líquidos deve ser colocada no local atacado por cerca de 10 minutos, o que vai aliviar a ardência provocada”, ressalta. Além disso, a pessoa atacada não deve tentar remover os tentáculos da água-viva esfregando toalhas ou areia. Para a remoção dos tentáculos, deve ser utilizada uma pinça e as mãos devem estar enluvadas.