A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,6% no trimestre deste ano (encerrado em novembro), mas ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período de 2017, o índice de desocupação era de 12%. Esta foi a oitava queda mensal seguida no índice no país, representando um recuo de 0,1% em relação ao último trimestre móvel, medido de agosto a setembro de 2018.
A população ocupada é de 93,2 milhões, a maior da série histórica iniciada em 2012, aumentando 1,2% em relação ao ínterim anterior e 1,3% em relação a igual trimestre de 2017. O número de empregados no setor privado com carteira assinada foi de 33 milhões de pessoas, apresentando estabilidade em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,7 milhões) foi o maior da série histórica e subiu em ambas as comparações: 4,5% na comparação com o trimestre anterior (mais 498 mil pessoas) e 4,7% (mais de 522 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2017.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) também atingiu o maior contingente da série histórica, com altas de 2,3% na comparação com o trimestre anterior (mais 528 mil pessoas) e de 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017 (mais 771 mil pessoas). O rendimento médio real habitual (R$ 2.238) não apresentou variação em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 203,5 bilhões).