Procurado pela reportagem do jornal Correio do Povo para falar sobre a operação que investiga fraude e desvio de valores no Inter, o ex-presidente Vitorio Piffero falou em perseguição política e disse que sua vida é um livro aberto. Ele ainda garantiu que está à disposição para demais esclarecimentos.
“Fiquei sabendo agora de tudo isso. Apreenderam uma arma que herdei do meu avô aqui na minha casa. Eu desafio qualquer um a provar um ato que tenha feito contra o Inter. Minhas contas estão abertas e não tenho nenhum receio. É uma perseguição política e depois de tudo isso eu vou procurar os responsáveis”, disse nesta quinta-feira.
Questionado sobre a investigação do MP, que aponta fraude e desvio de dinheiro, Piffero lembrou que comissão de sindicância feita no clube não o aponta como participante dos ilícitos. “A peça acusatória não traz nenhum indício contra a minha pessoa. Elas concluem, no entanto, que tinha que saber, com ênfase no ‘tinha’. Novamente, desafio qualquer um a provar que fiz isso ou que peguei qualquer valor”, acrescentou.
A reportagem buscou contato com o ex-dirigente de futebol Carlos Pelegrini para falar sobre o assunto. Ele não atendeu às ligações até o término desta matéria.