Osmar Terra define quatro nomes para o Ministério da Cidadania

Entre os indicados, um deputado federal, um general do Exército e um jornalista e radialista

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Escolhido por Jair Bolsonaro como futuro ministro da Cidadania, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) anunciou hoje mais quatro nomes que integrarão a equipe. A pasta, a ser criada no próximo governo, vai cuidar de programas como o Bolsa Família e de políticas de combate à miséria e vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte e da Cultura, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) decidiu extinguir. Além disso, o órgão vai incorporar a área de tratamento de dependentes químicos, da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.

O deputado federal Lelo Coimbra (MDB-ES), que está em fim de mandato e não se reelegeu, vai comandar a Secretaria de Desenvolvimento Social. Ele é médico e cumpriu cinco mandatos como deputado estadual e federal por Minas Gerais.

A Secretaria de Esportes fica com o general de Exército Marco Aurélio Vieira, que era diretor executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Ele também participou do planejamento e execução do revezamento da tocha olímpica em 329 municípios do país. Marco Aurélio é professor de educação física e paraquedista, além de ter sido técnico de pentatlo moderno.

As políticas culturais ficarão abrigadas na Secretaria de Cultura, sob o comando do jornalista e radialista Henrique Medeiros Pires, que é chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social desde 2016. Ele é graduado em Estudos Sociais pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha).

Terra também confirmou Tatiana Alvarenga na Secretaria Executiva do Ministério da Cidadania. Atualmente, Tatiana é secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social.