Oficialmente, teve início nessa terça, em todo o Rio Grande do Sul, o emplacamento de veículos com as regras do padrão Mercosul. Com o sistema em funcionamento, que interliga bancos de dados – CRVAs, Procergs, sistema do Denatran e Serpro -, houve certa lentidão em alguns Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVAs) para a emissão do registro.
Segundo o diretor do Detran/RS, Paulo Roberto Kopschina, a maior dificuldade esteve relacionada a esse problema, considerado pontual. Além disso, como na segunda-feira os CRVAs não funcionaram para a atualização, houve um volume de atendimento represado. “Estamos monitorando para minimizar ao máximo os prejuízos”, comentou. No Estado, a média diária de emplacamentos é de 5,7 mil. A frota em 2019 deve chegar a 7 milhões de veículos no Rio Grande do Sul.
A placa no modelo Mercosul é diferente das anteriores. Em vez de três letras e quatro números, ela é composta de três letras, um número, uma letra e dois números. Além disso, deixa de ter dados da cidade ou estado, e cita apenas o país de origem.
O diretor do Detran disse não ver entraves para a substituição. Isso porque aumentou o número de empresas estampadoras autorizadas a confeccionar a nova placa. Além disso, a mudança não é obrigatória a todos os veículos e vai ocorrer de maneira gradativa. São obrigados a trocar os compradores de veículos novos, quem transferir o veículo de município, quem comprar veículo usado, quem mudar o veículo de categoria (de passeio para aluguel, por exemplo), e ainda outros casos que exigem substituição, como perda, furto ou avaria.
O custo também é diferenciado, variando em cada estabelecimento. Em um dos locais visitados pela equipe, a nova placa tinha valor de R$ 250 (carro) e R$ 130 (moto). O processo é relativamente rápido.
