A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou, na manhã desta sexta-feira, na sede da corporação, em Porto Alegre, a Operação Rodovida, voltada à prevenção de acidentes de trânsito. A ação, que vai até 10 de março, envolve todo o efetivo da PRF no país e foca nas principais causas dos acidentes registrados nas rodovias da malha federal. Dados estatísticos foram usados para balizar as atividades, que buscarão, em conjunto com os demais órgãos de trânsito, reduzir os índices de acidentes e mortalidade, principalmente em datas comemorativas no verão.
No Rio Grande do Sul, um dos principais desafios da corporação é o fato de a principal rodovia que liga Porto Alegre ao litoral Norte e ao estado de Santa Catarina estar sem concessão: a FreeWay (BR 290).
Sem o serviço de apoio, é provável que o tempo de viagem deva ser elevado, adverte o comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar, Henrique Gomes Botelho. “Serão dificuldades e que vão gerar muitas ansiedades. Por exemplo, uma viagem entre Porto Alegre e Tramandaí vai poder durar 4h ou 5 horas”, alertou. A empresa que vai assumir a concessão só deve iniciar os trabalhos em fevereiro de 2019. Outro desafio, adiantou ele, envolve a ERS 040, com obras em andamento.
Para o representante da Divisão de Crimes do Trânsito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil, Gabriel Bicca, é fundamental a união de esforços para conseguir reduzir os índices de acidentalidade.
O efetivo da PRF vai ser reforçado nas estradas gaúchas já no próximo fim de semana. Entre as causas a serem combatidas estão as ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, embriaguez e celular ao volante, falta do uso do cinto de segurança e travessia de pedestres fora da faixa, por exemplo. Conforme o superintendente da PRF no Rio Grande do Sul, João Francisco Oliveira, a integração entre as polícias e órgãos de trânsito deve ser “a palavra de ordem desta operação, visando preservar vidas, reduzindo a acidentalidade.”
Também participaram da solenidade representantes do DNIT, Detran e Samu, entre outras autoridades.
