O futuro governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), reuniu-se pela primeira vez com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), após o resultado das eleições, nesta quarta-feira. A adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal pautou o encontro, entre outras questões. Conforme a assessoria de imprensa, Leite reafirmou que o Estado não abre mão de manter o Banrisul como um banco público. A venda do banco havia sido colocada como requisito à adesão.
Para o futuro governador, a reunião serviu de aproximação e para identificar pontos em comum nas duas agendas de governo. “Temos o mesmo propósito de reformar a economia do Brasil e dos Estados, para que possam crescer. Os nossos Estados não são ilhas que independem da economia nacional para crescer”, afirmou ele, de acordo com nota enviada à imprensa.
Leite salientou que o momento deve ser de mobilização em prol do desenvolvimento nacional como um todo, e lembrou a situação fiscal, considerada grave, de três estados importantes – Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A audiência ocorreu com a presença do futuro chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni (DEM), do coordenador da equipe de transição do governo gaúcho e deputado federal eleito, Lucas Redecker (PSDB), e do futuro procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.
