O prédio que pegou fogo na zona Norte de Porto Alegre, na última terça-feira, não contava com Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). De acordo com o comissário Leite, chefe da investigação, o local seguirá interditado. Agora, um laudo técnico que ateste que a estrutura não foi comprometida deve ser providenciado. Caso danos sejam comprovados, as reparações precisarão ser feitas para a liberação.
No decorrer das investigações, a polícia já colheu depoimento do síndico do edifício, da proprietária do apartamento que pegou fogo e também da faxineira, primeira pessoa a perceber as chamas. Carine da Silva Malé Baguinara, de 22 anos, que se jogou do prédio e está paraplégica, deve ser ouvida quando sair do hospital. Ainda estão previstos os depoimentos dos policiais militares e bombeiros que participaram da ação.
O chefe de investigação ressalta que o fogo deve ter sido originado de uma tomada na qual um celular estava sendo carregado. Entretanto, as causas oficiais só serão divulgadas após a finalização do laudo pericial, que deve levar 30 dias.