A CEEE espera para amanhã a definição por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, sobre o reajuste das tarifas da companhia, que ocorre no próximo dia 22. As tabelas com os dados de custos e gastos já foram encaminhadas à Agência, que define os valores das novas taxas. A expectativa é de que esses números sejam apresentados já nesta terça, durante reunião do órgão.
Conforme Lucas Malheiros, chefe da Coordenadoria de Regulação da CEEE, a tendência é de que haja um aumento menor do que no ano passado, mas ainda assim alguns elementos elevarão a tarifa básica. O repasse dos custos com o uso das térmicas, em épocas de estiagem e que não foram supridos pelas bandeiras vermelhas na conta, estão entre esses itens. Os chamados “custos extras” compõe essa parte da conta, onde são incluídos ainda os valores empenhados em geração, que devem compor outra fatia significativa do reajuste.
Lucas reforça que os custos de transmissão e de geração fogem à alçada da CEEE e oscilam de forma independente. Além deles, são inclusos os gastos extras e os custos de operação, onde entram folha de pagamento e reparos e melhorias. Ainda não há um valor estimado pela companhia, mas a expectativa é de que o reajuste siga a taxa da inflação.
A RGE e a RGE Sul, concessionárias que atendem junto com a CEEE a maior parcela dos gaúchos, já tiveram reajustes em 2018. A RGE teve reajuste de cerca de 20% em junho e a RGE Sul, de aproximadamente 22% em abril.