Com biometria, TRE gaúcho mantém reforço de mesários para o segundo turno

Cerca de 15 mil seções eleitorais terão quatro pessoas trabalhando

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decidiu manter o reforço do número de mesários para o segundo turno das eleições, neste domingo. A meta é sanar eventuais problemas e evitar demora no atendimento ao eleitor. Para o segundo turno, todas as zonas eleitorais foram novamente orientadas e aquelas que apresentaram algum tipo de problema receberam um guia com orientações.

Apontada como uma das causas das filas enfrentadas pelos eleitores no último dia 7, a identificação biométrica vai ser mantida, mesmo nas cidades onde o voto biométrico não é obrigatório. A expectativa do tribunal é de que todo o processo eleitoral flua melhor na comparação com o primeiro turno tendo em vista que são apenas dois cargos em jogo: governador e presidente.

Tradicionalmente, no segundo turno, há uma diminuição no número de mesários – de quatro para três. Entretanto, o presidente do TRE-RS, desembargador Jorge Luís Dall’Agnol garantiu que cerca de 15 mil seções eleitorais atenderão com quatro mesários neste domingo.

“Para não atrapalhar os serviços eleitorais onde eles foram bem realizados independentemente do número de mesários. Nos locais onde houve necessidade de um quarto mesário nós manteremos. Naqueles locais onde não houve necessidade, serão mantidos os três mesários porque a realidade mostrou que a demanda não exigia o aumento de participantes na mesa eleitoral”, explica.

Dall’Agnol também disse que o TRE mantém a força-tarefa com a Polícia Federal para identificar, fiscalizar e combater eventuais fake news que atrapalhem o processo eleitoral. As informações inverídicas serão combatidas através de informações corretas que serão dadas por representantes do TRE em âmbito estadual e pelo TSE em âmbito nacional.

“Nós do TRE temos uma força tarefa com técnicos da Polícia Federal. Para o segundo turno, nós fizemos uma parceria com todos os tribunais regionais eleitorais do país com o TSE visando encaminhar eventuais notícias fraudulentas para que eles possam agilizar respostas às fake news“, completa.