A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pediu nessa sexta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja aberta uma investigação para cassar o registro do petista Fernando Haddad – ou até mesmo o diploma, caso o adversário seja eleito -, por conta de um suposto abuso de poder econômico com a realização da turnê do cantor Roger Waters, ex-integrante e um dos fundadores da banda Pink Floyd.
O objetivo da ação é também declarar Haddad e a candidata a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), inelegíveis por um período de oito anos, publicou hoje o jornal O Estado de S.Paulo.
A campanha de Bolsonaro sustenta que, em turnê pelo País, Roger Waters pôs em prática “ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa” contra Bolsonaro, beneficiando diretamente o adversário petista.
O pedido de abertura da ação vai ser analisado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi.
Restrições
A Justiça Eleitoral do Paraná já mandou advertir a produção do show de Roger Waters para as restrições às manifestações políticas, na noite de hoje. De acordo com a lei eleitoral, elas estão proibidas a partir das 22h do dia que antecede as eleições.
Dessa forma, Waters, que vem usando os shows no Brasil para se manifestar politicamente, só vai poder fazê-lo na primeira meia hora do espetáculo, marcado para começar às 21h30min.