O Rio Grande do Sul gerou 1.359 empregos com carteira assinada em setembro. É o primeiro resultado positivo no mês em quatro anos, conforme o Ministério do Trabalho. De 2015 a 2017, nessa época do ano, a economia gaúcha fechou mais de 11 mil vagas – 278 no ano passado, 2.828 em 2016 e 8.191 em 2015.
O saldo do mês decorre da geração de emprego, sobretudo, nos setores de Serviços (2.603 vagas), Comércio (1.644) e Agropecuária (538). Já a Indústria da Transformação eliminou 3.027 empregos com carteira assinada e a Construção Civil, 376.
No acumulado do ano, o Rio Grande do Sul criou 21.926 vagas formais, de janeiro a setembro.
Cenário nacional
Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em cinco anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 137.336 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em setembro de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de janeiro a setembro.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Nordeste liderou a abertura de vagas, com 62.177 postos, seguido pelo Sudeste (38.933 vagas). Foram abertos 18.063 postos no Sul, 10.262 no Norte e 7.901 no Centro-Oeste.
Na divisão por estados, apenas o Mato Grosso do Sul demitiu a mais do que contratou, com o fechamento de 2.645 postos formais de trabalho. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (22.448 vagas), Pernambuco (21.414), Alagoas (15.179) e Paraná (9.487).