PT cobra que TSE investigue ação de empresas em redes sociais no segundo turno

Reportagem da Folha de S.Paulo revela que empresas pagaram por campanhas de Bolsonaro no compartilhamento no WhatsApp sem informar a Justiça

Foto: Ricardo Stuckert / PT / Divulgação / CP

Reagindo à manchete da edição desta quinta-feira do jornal Folha de S.Paulo, que revela empresas bancando o disparo de mensagens contra o PT pelas redes sociais, a legenda emitiu uma nota cobrando um posicionamento da Justiça Eleitoral.

Para a legenda, a prática configura crime de caixa 2 por parte da campanha de Jair Bolsonaro (PSL). “Milhões de reais foram investidos em notícias falsas. Por meio de caixa 2 resolveram financiar uma campanha de difamação a meu respeito. Eu nunca tinha visto isso acontecer. Estamos diante de uma tentativa de fraude eleitoral”, sustenta o candidato do PT, Fernando Haddad, em nota.

O partido garante estar tomando medidas judiciais para que Bolsonaro responda “por seus crimes, dentre eles o uso de caixa 2, pois os gastos milionários com a indústria de mentiras não são declarados por sua campanha.”

A legenda pretende entrar, ainda nesta quinta-feira, com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir providências. “Pelo menos quatro empresas foram contratadas para disparar mensagens ofensivas e mentirosas contra o PT e o candidato Fernando Haddad, segundo a reportagem, a preços que chegam a R$ 12 milhões. A indústria de mentiras vale-se de números telefônicos no estrangeiro, para dificultar a identificação e burlar as regras da rede social. É uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune”, sustenta o PT.

*Com informações do Estadão e do Correio do Povo